como funciona a Internet das Coisas na Agricultura- elysios

Parte 1: O que é e como funciona a Internet das Coisas na Agricultura!

Sumário

Há algum tempo comecei a pensar em escrever um texto que falasse sobre a agricultura 4.0 e todos os benefícios que sua aplicação tem trazido para a realidade do campo no Brasil. Este novo modo de realizar agricultura já é bastante comentado nos países de primeiro mundo, entretanto aqui ainda é novidade para muitos. Por se tratar de um termo novo é difícil falar deste tema sem falar sobre outros conceitos que juntos tornam essa revolução industrial e tecnológica possível. É importante destacar que cada um desses conceitos poderia ser tranquilamente expandido e ter um texto inteiro falando apenas sobre o assunto, porém em um sentido de contextualizar e facilitar o entendimento de todos os leitores vou falar um pouco sobre cada um dos principais tópicos.

Um primeiro termo que a Agricultura 4.0 advém é a Indústria 4.0, a qual surgiu através de uma estratégia de desenvolvimento de tecnologia e indústria na Alemanha a partir do ano de 2011. 

Naquela época a real intenção desse movimento era de conectar máquinas industriais, sistemas e ativos, e assim fazer com que as empresas criassem uma rede inteligente ao longo de toda a cadeia produtiva, trazendo autonomia e mais ainda, eficiência na utilização dos recursos, desde então a Indústria 4.0 se tornou grande motivação de estudos tanto na indústria quanto no meio acadêmico e pode, por sua vez, ser dividida em 3 grandes conceitos. 

O primeiro e que deu origem a todos os demais, (IoT) seguido dos Sistemas Ciber Físicos provendo sensoriamento e automação no mundo real e por fim a Internet dos Serviçosens reais de utilização aos cidadãos.

Usuário do aplicativo Demetra da Elysios, serve como diário de campo e também como gerenciador de propriedade, conectado com sensores e atuadores no cultivo.
A IoT fazendo frente a tudo isso pode ser descrita como qualquer objeto computacional capaz de estar conectado e se comunicando pela internet. Certo, mas e o que isso realmente quer dizer? Isso pode ser um objeto como um celular, uma smartTV, um ar condicionado ou um microondas de alguma maneira conectados com a internet e capazes de realizar diversas tarefas. Um exemplo é a geladeira detectar falta de itens e automaticamente encomendá-los para sua casa. Configurar diferentes perfis de temperatura da sala de estar de sua casa e através do reconhecimento da pessoa no ambiente, assim a temperatura é de acordo conforme as configurações escolhidas por ela. Confira aqui a continuação, onde falamos sobre a Internet dos Serviços, que surgem da Internet das Coisas. Em cidades inteligentes, muito comuns na Europa e países desenvolvidos, são utilizados diversos sensores para entregar informações para os cidadãos sobre a qualidade do ar, lugares com vagas de estacionamento em tempo real, semáforos autônomos que controlam o fluxo do trânsito evitando congestionamentos, além de se ajustarem automaticamente para a passagem de viaturas da polícia e ambulâncias sempre com o sinal verde. Isso tudo, mesmo parecendo muito futurista, é possível, só que para isso são necessários alguns componentes, tanto de hardware quanto de software. Entre esses, existe o sistema embarcado, que em outras palavras é um mini computador responsável por fazer a interface de comunicação de um microondas, da geladeira entre outros eletrônicos, com a internet, por exemplo. A idéia da IoT por si só não é recente, mas apenas com avanços principalmente nos componentes dos sistemas embarcados das últimas duas décadas, incluindo a redução do tamanho de hardware, melhorias nas capacidades de processamento, consumo de energia eficiente, além da redução do custo desses equipamentos de pequeno porte, tornam a IoT uma realidade e também comercialmente rentável.

Por Me. Matheus Crespi Schenfeld, Diretor de Serviços de Tecnologia na Elysios Agricultura Inteligente.

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