Autor: Frederico Apollo Brito
Conheça os benefícios que o sensoriamento e automação inteligente podem resultar na sua produção de mudas, melhorando produtividade e qualidade com menos insumos.
Uma estufa de viveiro de mudas pode ter diferentes tamanhos, de 30 m² a 100.000 m², com capacidade para atender até dezenas de milhares de mudas durante o ano e consumindo uma grande quantia de água, insumos e mão de obra para seu funcionamento.
Os segmentos que mais investem nesse tipo de tecnologia é o da silvicultura, olericultura e floricultura. E em uma grande infraestrutura de cultivo protegido é possível disponibilizar mais de um espaço para o desenvolvimento da planta, aumentando assim a quantia de trabalho, mas também a produtividade do viveiro.
Por ser necessário uma cuidado atencioso nessa fase e um ciclo, geralmente, curto de desenvolvimento, a mão de obra acaba por ser intensiva durante toda a jornada. Devido a isso a busca pela automatização de mecanismos na estufa é cada vez maior, pois elas diminuem a necessidade de mão de obra, diminuem o ciclo de produção da muda e a quantia de insumos investidos para desenvolvê-la. Mas afinal:
O que é uma estufa automatizada?
É um ambiente de cultivo protegido, para produção principalmente de olerícolas, flores e mudas, que se sensoria variáveis climáticas e da planta para atuação em equipamentos que controlam o microclima da estufa e a irrigação da plantação. Por exemplo, sensoria temperatura e umidade do ar para ativar exaustores, acionar nebulizadores, fechar cortinas ou monitorar e agendar irrigações à distância de forma totalmente digital.
A quantia de variáveis que podem ser sensoriados e equipamentos atuados é incontável e dependem do cliente e a necessidade da sua estufa. A Elysios realizou um trabalho sob medida com a empresa Incotec, em que a empresa escolheu quais variáveis seriam sensorias e dispositivos atuados, quais os parâmetros para acionamento desses dispositivos e quais sensores que estariam se correlacionando com essas atuações. No vídeo abaixo podem ver nosso sócio Matheus Crespi Schenfeld, junto com o Lorrant, responsável de pesquisa da Incotec, apresentando nosso caso de sucesso:
Tecnologias buscadas num viveiro de mudas
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Irrigação e fertirrigação para mudas
Irrigação e fertirrigação podem ser realizadas através de controladores programáveis que podem irrigar diferentes setores e escolher a quantia de soluções a serem diluídas e aplicadas na irrigação de forma digital. Dessa forma uma pessoa pode controlar à distância diferentes equipamentos e irrigar somente quando a planta estiver precisando, economizando em mão de obra e insumos.
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Controle automatizado do microclima do viveiro
Através do controle de equipamentos mecânicos no cultivo, é possível controlar cortinas laterais, janelas zenitais, sombrites, teto retrátil, exaustores, nebulizadores, resfriadores e aquecedores. Garantindo desta forma que a planta estará sempre nas condições ideias de desenvolvimento para seu estágio.
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Rastreabilidade de mudas;
Através de processos de anotação, etiquetações, tags eletrônicas, é possível obter a rastreabilidade de todos os processos que a muda passou durante seu desenvolvimento, garantindo mais segurança para clientes e auditores. Sistemas que auxiliam na rotulação dos lotes e plantas otimizam o controle de qualidade e garantem mais segurança para os próximos entes da cadeia agrícola.
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Plantio manual ou robotizado das mudas;
Processos otimizados com ferramentas ou máquinas para realizar o próprio trabalho operadas por menos colaboradores. Está cada vez maior a dificuldade em contratar, treinar e manter colaboradores no meio agrícola, devido a isso, tecnologias de robotização de processos tornam-se necessárias para o crescimento do viveiro.
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Movimentação automática de bandejas e mesas;
Para um transporte seguro e ágil das bandejas e mesas que servem de apoio para os tubetes com as mudas. O tempo investido em movimentação e a quantia de mão de obra são as principais razões para investir em tecnologias que auxiliam nesse processo.
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Seleção de mudas robotizada com inteligência artificial;
Cada vez mais tecnologias de detecção de doenças, pragas e a qualidade de mudas estão sendo utilizadas em ambiente de produção agrícola com a precisão esperada do cliente. Através de câmeras especiais e algoritmos treinados com milhares de imagens é possível aplicar melhores práticas no cultivo prevenindo a proliferação de qualquer problema.
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Produção em tubetes e outros acessórios biodegradáveis;
Desperdício de plástico na agricultura vem se tornado inadmissível, principalmente no setor agrícola. A utilização de insumos biodegradáveis no cultivo, aumentam o valor do produto vendido e dão acesso a mercados mais exigentes. Também há otimização de tempo na mão de obra por não precisar retirar o tubete, recolher e levar para algum local, o tubete biodegradável torna-se insumo para a planta.
Entre os principais benefícios constatados é que, devido ao alto controle de todas as condições do cultivo, as plantas atingem estádios fenológicos de forma mais rápida, apresentando melhor qualidade e maior uniformidade da produção, ao mesmo tempo que necessita de menor quantia de defensivos químicos e mão de obra para o manejo e anotações da estufa e da irrigação.
No vídeo abaixo nosso cliente da Fazenda Solana em Arapongas no Paraná, descrevendo os benefícios na utilização do sistema de controle e automação Demetra.
Convidamos os leitores a conhecer mais sobre o trabalho da ELYSIOS na implementação da plataforma Demetra na cadeia de fornecimento de matéria prima. Centenas de clientes optaram por este caminho e estão muito satisfeitos.
Entre em contato conosco para conhecer mais!